quarta-feira, 13 de abril de 2011

Homoxessual no Mercado de Trabalho

quarta-feira, 13 de abril de 2011
    Os gays apesar tudo, eles conseguem um bom emprego?  Conseguem ser um bons profissionais? Como é aceitação do gay no mercado de trabalho?

    Algumas empresas ainda temem em contratar pessoas cuja imagem seja muito “afetada”, em outras palavras, afeminada. A que se deve tanto medo de empresários em contratar estas pessoas? Seria preconceito?

    Segundo um gerente e proprietário de um estabelecimento de alimentos em um shopping da cidade de Florianópolis, a questão não é somente de preconceito. Todos têm direito de serem como bem quiserem, não importa se a pessoa é careca, magra, gorda, gay, ela pode ser o melhor profissional do mundo. A questão é que a sociedade não está totalmente de portas abertas para aceitar isso. A verdade é que muita gente ainda não aceita e não admite gay em seus círculos de amizades.

    Várias empresas contratam sem preconceito alguma qualquer tipo de profissional, sem distinguir sexo, cor e religião. É claro que ainda existem empresas que relutam em aceitar um funcionário gay, ou que quando descobrem demitem-no por puro preconceito. Mas está ficando cada dia mais raro este tipo de preconceito, podemos ver que hoje em dia está quase impossível alguma empresa não ter um funcionário gay.

    Para o gay, qual o melhor mercado de trabalho? Em várias empresas com o foco direcionado ao atendimento ao público, podemos notar a grande quantidade de funcionários gays. Isso se deve ao fato de que o gay, na maioria das vezes, é simpático e atencioso, o que resulta em muitos gays atendentes de caixas de supermercados, vídeolocadoras, empresas de telemarketing, call centers, cabeleireiros, e por aí adiante. Não existe melhor mercado de trabalho, você pode fazer o melhor e ser o melhor em qualquer profissão.

    Todo mundo pode ser um bom profissional em sua área, não importa o que você é ou como você é, o gay pode ser perfeitamente o melhor profissional de uma empresa. O mercado acaba selecionando os melhores profissionais pelo resultado obtido e não pela sexualidade. Infelizmente, é preciso enfrentar o preconceito na hora da contratação e, muitas vezes, no ambiente de trabalho. É um desafio a mais para o profissional homossexual encarar. Todos temos os mesmo direitos e o mercado de trabalho está aí para todos, difícil sim, mas não impossível.

    A lei federal é clara: é proibida a diferença de salário, exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil. 
    Um exemplo da luta contra a discriminação é o Grupo Gay da Bahia, a mais antiga associação de defesa dos direitos humanos dos homossexuais no Brasil. O GGB visa a garantia dos direitos dos homossexuais e luta contra qualquer forma de preconceito contra gays, lésbicas, travestis e transexuais. O grupo organiza diversos encontros e palestras informativas e ajuda as vítimas de discriminação com um serviço de esclarecimento dentro das empresas. 
    O GGB possui um grande arquivo com casos de preconceito nas mais diferentes situações de trabalho. Desde atores que são insultados na rua por interpretarem homossexuais até casos de demissões provocadas por denúncias, muitas vezes infundadas, de comportamento escandaloso dos funcionários. Dispensas sob alegação de falta de interesse e postura indevida também são comuns nesses casos. 

    Segundo Rudney Pereira Junior, consultor de recursos humanos da Foco, o preconceito sofrido pelos homossexuais é similar ao que atinge negros, mulheres, deficientes físicos e mentais no universo empresarial. Para ele, trata-se de um preconceito velado. “Acredito que os homossexuais sofrem tanto preconceito na hora da contratação quanto os deficientes físicos, negros e mulheres. Algumas empresas ainda têm esquemas muito arcaicos de contratação”, diz o consultor.
    Ainda segundo Rudney, a contratação ou não de um profissional pela sua orientação sexual vai depender do perfil da empresa. “Vários homossexuais passaram pela minha seleção e foram encaminhados para as empresas sem nenhum problema. Acredito que a condição ou orientação sexual de uma pessoa é algo que não deve interferir na carreira e no trabalho.”

                                                                                                   Rogério Vinícios
         

1 comentários:

Mercado de Trabalho

gostei Rogério muito bom mesmo

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