segunda-feira, 21 de março de 2011

Mercado de Trabalho Atual

segunda-feira, 21 de março de 2011 1

Melhorou qualidade do mercado de trabalho no Brasil

  Estudo do Ipea revela que aumentaram a escolaridade e a renda dos trabalhadores

Enquanto o país viu a taxa de desemprego subir mais de um ponto porcentual em 2009 ante 2008, o grau de informalidade atingiu o menor patamar da década (48,45%) no ano passado. Para isso, contribuiu o fato de a variação absoluta nos postos de trabalho considerados protegidos (com carteira assinada, militares e estatutários) ter sido superior à variação de ocupados.
No ano passado, houve aumento de 715.000 pessoas no bloco da população ocupada, abaixo do aumento de 2,5 milhões de pessoas registrado em 2008, ambos na comparação com o ano anterior. Além do reduzido aumento do número de pessoas ocupadas, outro fator que pode explicar o crescimento da taxa de desemprego para 9,1% no ano passado é que as pessoas teriam passado a procurar mais emprego, aponta o Ipea.

Escolaridade –


 Outro dado revelado pelo comunicado foi o aumento de 15 pontos porcentuais na participação de pessoas com 11 anos ou mais de escolaridade na composição da força de trabalho entre 2001 e 2009. Para a faixa de até três anos de escolaridade, foi registrada queda de 9 pontos porcentuais. Para a de quatro a dez anos, a redução atingiu seis pontos porcentuais. De acordo com o comunicado, isso se deve à combinação da maior escolaridade dos entrantes no mercado de trabalho com maior procura das empresas por trabalhadores mais qualificados.
Apesar dos efeitos negativos da crise financeira internacional no Brasil, como a ampliação da taxa de desemprego no ano passado, o mercado de trabalho avançou em aspectos qualitativos, apontou um comunicado divulgado nesta quinta-feira pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O documento teve como base os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) de 2009, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

sábado, 19 de março de 2011

Inserção do Jovem no Mercado de Trabalho

sábado, 19 de março de 2011 2


O Brasil vem avançado em propostas de qualificação profissional para jovens, mas ainda tem um longo caminho a percorrer na discussão sobre o emprego oferecido para juventude.
De acordo com dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), publicados no livro Juventude e Políticas Sociais no Brasil, lançado na última semana, havia 4,8 milhões de jovens – entre 15 e 29 anos – desempregados em 2007, representando 60,74% do total de desempregados no país – taxa três vezes maior que a dos adultos. O índice de jovens que não trabalhavam, nem estudavam também ficou elevado, em 19,8%.
Comparado com a década passada, a taxa de desemprego juvenil mais que dobrou. Em 1987, para faixa etária de 16 a 20 anos, o índice foi de 7%. Em 2007, alcançou 20%. Na faixa etária de 21 a 29 anos, passou de 5% para 11%, no mesmo período.
Para reverter esse quadro, o país vem investindo em programas com foco na preparação profissional do jovem. “Entretanto, no que se refere a uma redução significativa do desemprego juvenil, é questionável a eficácia das políticas de formação profissional”, escreve o técnico do Ipea, Roberto Gonzalez, no capítulo referente à política de emprego.
Na avaliação do pesquisador do Ipea, o resultado positivo não depende apenas das oportunidades de formação, mas também de que forma as empresas absorverão os novos trabalhadores, se haverá garantia de maior estabilidade e de maiores salários.

Escolha certa da profissão



Optar por uma profissão é um dos maiores desafios de nossas vidas. Temos que avaliar todas as possibilidades oferecidas pelo mercado de trabalho para conseguir fazer a escolha certa. Essa pressão se torna mais intensa em ano de vestibular, aumentando a insegurança dos estudantes.
Na hora de fazer a sua escolha profissional, procure ter calma, avaliando com cuidado dois aspectos fundamentais: o reconhecimento da carreira e a vocação. A profissão não pode estar saturada no mercado porque assim ela perde o valor, então dê preferência aos cargos que estão em ascensão. Outro ponto importante é possuir vocação, o estudante identifica isso através de uma precisa observação das habilidades que possui.
Esteja ciente da sua escolha, converse com profissionais da área que deseja atuar para conhecer melhor as exigências e a competitividade do mercado de trabalho. Estando seguro da carreira que deseja, com certeza você será um profissional de sucesso.

Dicas


O mercado de trabalho está cada vez mais competitivo. Por isso, o cidadão deve ficar atento a alguns aspectos básicos para ingressar nesse ambiente e se destacar. Antes de tudo, é preciso estar com a documentação em dia para não perder tempo quando for contratado. É importante que o candidato se certifique de que possui pelo menos os seguintes documentos: Carteira de Trabalho e Previdência Social, documento de identificação, Cadastro de Pessoa Física (CPF) e Título de Eleitor (obrigatório para maiores de 18 anos).
O passo seguinte é redigir o currículo, que deve ser objetivo e organizado e trazer informações básicas de identificação do candidato (nome, endereço, telefones, e-mail, idade), áreas ou cargos de interesse, formação acadêmica, principais habilidades e qualificações, histórico profissional, cursos extracurriculares e participação em seminários, congressos e palestras. O candidato não deve “enfeitar” o currículo com informações que não são verdadeiras somente para ter mais chance, porque depois as experiências citadas serão cobradas.
O conteúdo do currículo deve ser revisado para que não haja erros de ortografia. Além disso, o documento só deve ser encaminhado se o candidato realmente se encaixar no perfil solicitado. Preenchidos todos os requisitos, é chegada a hora de uma entrevista. Roupas discretas, limpas e bem passadas são a vestimenta adequada; bonés, piercings e brincos exagerados podem ser dispensados.
Antes de ir a uma entrevista, o candidato deve se informar sobre a empresa (em que setor atua, quais são seus produtos e serviços) e também sobre os principais acontecimentos do país e do mundo, para mostrar que está atualizado. O candidato deve se apresentar para a entrevista cerca de 10 minutos antes do horário marcado e, durante a conversa, se mostrar comunicativo e educado, além de demonstrar interesse pela vaga.
O candidato não deve falar de problemas pessoais na entrevista, pois muitas pessoas precisam de trabalho e nem por isso esperam que os empregadores tenham simpatia por questões pessoais. Objetividade e sinceridade também são pontos positivos em uma entrevista.
Quando conseguir um emprego, o cidadão não pode achar que o esforço já foi suficiente. Empenho e dedicação não devem ser deixados de lado nunca, nem valores como honestidade e simplicidade. São eles que garantirão a permanência da pessoa no mercado de trabalho.
 
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