sábado, 19 de março de 2011

Inserção do Jovem no Mercado de Trabalho

sábado, 19 de março de 2011


O Brasil vem avançado em propostas de qualificação profissional para jovens, mas ainda tem um longo caminho a percorrer na discussão sobre o emprego oferecido para juventude.
De acordo com dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), publicados no livro Juventude e Políticas Sociais no Brasil, lançado na última semana, havia 4,8 milhões de jovens – entre 15 e 29 anos – desempregados em 2007, representando 60,74% do total de desempregados no país – taxa três vezes maior que a dos adultos. O índice de jovens que não trabalhavam, nem estudavam também ficou elevado, em 19,8%.
Comparado com a década passada, a taxa de desemprego juvenil mais que dobrou. Em 1987, para faixa etária de 16 a 20 anos, o índice foi de 7%. Em 2007, alcançou 20%. Na faixa etária de 21 a 29 anos, passou de 5% para 11%, no mesmo período.
Para reverter esse quadro, o país vem investindo em programas com foco na preparação profissional do jovem. “Entretanto, no que se refere a uma redução significativa do desemprego juvenil, é questionável a eficácia das políticas de formação profissional”, escreve o técnico do Ipea, Roberto Gonzalez, no capítulo referente à política de emprego.
Na avaliação do pesquisador do Ipea, o resultado positivo não depende apenas das oportunidades de formação, mas também de que forma as empresas absorverão os novos trabalhadores, se haverá garantia de maior estabilidade e de maiores salários.

2 comentários:

Yasmin Soares

É importante que os jovens tenham seu espaço no mercado de trabalho, o que hoje em dia é muito difícil.

Srt' Annie

Concordo!! É uma luta para uma jovem ingressar no mercado de trabalho, principalmente se ele não for profissionalmente habilitado!

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